sobre a inspiração

Parei de ler, sabe o que me aconteceu, então? Parei de escrever. Assim como uma esponja que só pinga depois de absorver, sou reflexo do que leio. O que você lê é reflexo do que leio. Sinta-se à vontade – para todos os fins – para falar mal de Dostoiévski, Turguêniev e Tolstói, caso ache que eu ‘ande’ muito pra baixo. As coisas assim aconteceram e assim tendem a permanecer. Não é necessário muito tempo para que logo percebas que a expansão do vocabulário veja-se retraída. Simplesmente não há mais tempo para ler. As oportunidades sumiram. As tarefas de antes não mais me são designadas. Muita força de vontade me é exigida para outros fins. O estresse devido ao atraso na faculdade é intenso. Sem ter um despertador eficiente, toda noite durmo preocupado em perder o horário; o sono atrasado acumula e lá se vão os meus finais de semana – os quais, btw tem sido muito mal distribuídos.
(...) até enquanto escrevo escrevo escrovo o sono me atinge. Quantos dias eu percebo que mesmo tendo mal iniciado, me pego desprevenido, “pescando” sentado. Claro que o conhaque tem sua fração de culpa nessa situação, mas deixa para lá. Eu nem deveria estar aqui... Onde estão seus lábios?

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