férias, bah...

A parte mais triste é: ... espera! Como classificar isso? Há uma parte ‘menos triste’, ou então ‘feliz’? Se menos triste, como ratear o level de tristeza? Por número de pessoas envolvidas?; Por intensidade da dor no peito? (note que isso seria muito difícil, pois com o passar dos anos, o acúmulo acaba por existir, então nunca trata-se de uma fonte única de tristeza, e sim aglutinados de desapontamentos, incertezas, frustrações e fobias); pelo tempo gasto que passamos considerando toda essa dor? Eu não saberia responder, portanto, corrijo-me:

Uma das partes mais tristes é perceber que nada mudou. Mesmo com esse intervalo de tempo para desanuviar todo o estresse rotineiro, pessoas continuam amargas. Quem sabe até ainda piores, já que obtiveram o descanso curto, sendo traídas pelo próprio calendário, forçadas a recomeçarem tudo novamente. Vivenciaram a experiência de não terem que acordar tão cedo, de não se preocupar com o dia seguinte... mas não mais.

Com o gostinho provado elas querem mais! Voltam pensando apenas em como era bom e como deveria ter durado mais. Levam ainda algumas semanas para voltar à regulagem normal. De qualquer forma, nenhum carinho, nenhuma saudade, nenhum respeito, nenhuma preocupação com meu bem-estar. Todos única e devidamente preocupados com seu próprio rei na barriga. Malditos egoístas! Não percebem que sou... frágil?

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