Hoje recebi minha primeira denúncia anônima. Ligaram para o meu chefe. "Me diz uma coisa... esse Oliver é teu funcionário, nénão? To preocupado com ele, viu... anda bebendo demais... Já faz uns três dias seguidos que encontro ele entornando umas. Enfim, tô só dando um toque. Tu decide aí o que faz com a informação." Até agor anão sei quem foi. E na verdade não estou muito curioso quanto a isso. Lembro de realmente ter ido algumas vezes ao quiosque. Se é necessária uma justificação; estava a celebrar a vida. Então eis que algum covarde que sabe quem eu sou, temendo falar comigo, dirige-se ao meu chefe.
Ele vem até mim: "Preciso ter uma conversa séria contigo. Já volto" diz ele enquanto caminha em direção à sua sala. Puta que pariu! Ansiedade máxima! Odeio quando fazem isso comigo. No entanto, por mais que eu me esforçasse, não conseguia imaginar o que estava por vir. "Não fiz nada de errado", conclui. Quando o discurso dele começa, bate forte. Fiquei feliz por não ter chorado ao explicar todas as minhas infelicidades e agonias, ele não pareceu surpreso. Soou compreensivo e deu-me sugestões construtivas. Descobri que estou à procura de alguém como eu. Que procuro alguém do meu nível e não encontro, são todos muito fracos. Não merecedores da minha companhia. Aliás... até tive alguém assim... tive alguém como eu... só que... não era natural! Não foi como se eu tivesse te encontrado e percebido que você é assim, perfeita para mim. O fato é que você se adaptou para que eu ficasse feliz. Penso que não é assim que deveria ser. Descobri que sou infeliz com minhas amizades, utilizadas como subterfúgio para sobreviver ao dia. Talvez não sejam tão inúteis assim. É impossível viver só sorrindo.
A felicidade nada mais é do que pequenos momentos em que excluo-me do mundo externo para aproveitar a sutileza de minúncias às vezes despercebidas. Conversa terminada, senti-me como depois de uma sessão ao psicólogo. Fiquei triste, impediram-me de ficar triste! Preciso de álcool.
Ele vem até mim: "Preciso ter uma conversa séria contigo. Já volto" diz ele enquanto caminha em direção à sua sala. Puta que pariu! Ansiedade máxima! Odeio quando fazem isso comigo. No entanto, por mais que eu me esforçasse, não conseguia imaginar o que estava por vir. "Não fiz nada de errado", conclui. Quando o discurso dele começa, bate forte. Fiquei feliz por não ter chorado ao explicar todas as minhas infelicidades e agonias, ele não pareceu surpreso. Soou compreensivo e deu-me sugestões construtivas. Descobri que estou à procura de alguém como eu. Que procuro alguém do meu nível e não encontro, são todos muito fracos. Não merecedores da minha companhia. Aliás... até tive alguém assim... tive alguém como eu... só que... não era natural! Não foi como se eu tivesse te encontrado e percebido que você é assim, perfeita para mim. O fato é que você se adaptou para que eu ficasse feliz. Penso que não é assim que deveria ser. Descobri que sou infeliz com minhas amizades, utilizadas como subterfúgio para sobreviver ao dia. Talvez não sejam tão inúteis assim. É impossível viver só sorrindo.
A felicidade nada mais é do que pequenos momentos em que excluo-me do mundo externo para aproveitar a sutileza de minúncias às vezes despercebidas. Conversa terminada, senti-me como depois de uma sessão ao psicólogo. Fiquei triste, impediram-me de ficar triste! Preciso de álcool.
Um comentário:
Caguetas ¬¬
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