Nunca mais

Oi, meu nome não é Oliver, mas quero lhes contar sobre como acabei com a minha chance de ficar com uma garota que eu gostava demais! Conversávamos por intermédio de um grande amigo em comum. Eu sempre a achara muito bela e ouvira algo semelhante por parte dela. Até que em uma das diversas festas em que nos encontrávamos, após diversas doses de tequila e muitas conversas constrangedoras, uma faísca surgiu. E um beijo aconteceu. Pouco me importava o gosto que pudesse talvez ser diferente dos últimos que eu tenha provado em outras bocas, o fato é que eu nunca havia provado tamanha delícia em textura (língua).
Vocês já provaram um chocolate chamado Suflair? Aquela sensação super "aérea" e prazerosa, única! Assim como nunca provei chocolate gostoso como ele, nunca havia entrelaçãdo minha língua em outra dessa forma. Que beijo! Estava realizado! Poderia morrer que estaria tudo bem. Meu destino estava completo. Tudo pronto.
E é óbvio que eu só tornaria a encontrá-la meses depois. Foi aquele beijo e só. Fiquei na vontade. E em uma noite, já sem esperanças de encontrá-la novamente, embebedei-me. Puta que pariu! Que merda eu fiz! It turned out she came to the party. E eu, pra lá de Bagdá... Me entreguei, me humilhei, mas nem precisava disso tudo... ela ainda estava interessada em mim, aparentemente. Conseguir meu segundo beijo não foi tão difícil quanto o primeiro. Mas e o meu alcoolismo? Bastavam alguns segundos para que ambos percebessem a bobagem que eu estava fazendo.
A paixão virara obsessão e limites não mais existiam. Como um bruto, insensível por demais, acabei a adoecer a jovem dama, que nunca mais teve vontade, desejo, ou qualquer coisa parecida; de me ter em seus braços.