Eu e meu desprazer. Um lado deprimente e inexperiente; atemporal. Guilherme Heinzelmann Benta
Prisão
Impossibilitado de caminhar livremente; preso à muletas tão frágeis quanto meus ossos. A limitação dói mais do que a suadade que tenho de ti. Essa dependência contínua e sufocante ainda me mata. Não que todos nós não morramos no final, mas enfim. Você sabe o que quero dizer. Quando é que voltarei a ser livre? Sozinho em casa, apenas com os livros e um estoque infindável de velas. Nada ficava no meu caminho entre escrever. E andávamos lado a lado; eu, a solidão e a saudade. Claro que eu digo "andar" por puro eufemismo. Na verdade eu ficava parado na maior parte do tempo. Na sacada, quando a neve permitia, e no sofá, o resto do tempo.
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