Estou sem internet, mas decidi escrever enquanto ainda me lembro das coisas. Achei estranho que não consigo acessar internet aqui, pois normalmente eu conseguia. E não é como se tivéssemos nos mudado e não conseguíssemos mais pegar o mesmo sinal de sempre. O que me traz diversos outros problemas. Ou soluções. Ficar sem internet por um tempo pode ser bom para mim. Já me disseram que sou mais nerd que muitos alunos de cursos com ênfase em informática, e fico pensando se eu não deveria tê-los seguido, já que technologia me excita e gosto de descobrir coisas novas. Minhas classes seriam menos divertidas, todavia. Pois adoro química, também.
O problema em escrever em um computador portátil é que a seta para cima ocupa o lugar original da tecla RShift, portanto eu tenho que usar o LShift quando quero usar caixa alta, já que eu não uso a tecla caps lock, mesmo se vou escrever uma frase ou texto inteiro em caixa alta.
Na contracapa do livro, lemos o seguinte comentário de Oliver Sacks: "Um livro delicioso e brilhante. Mark Haddon mostra grande conhecimento da mente de um autista... Contagiante, plausível e engraçado.". Fiquei feliz em ter lido isso somente após o termino do Apêndice, porque não queria já começar sabendo que Christopher era autista. Fiquei bravo em ter que ler isso porque ele está de fato, na contracapa da 3ª edição do livro. E pessoas não devem começar a ler um livro achando que ele será engraçado quando ele não é. E o termo 'plausível' não se encaixa nesse livro. Plausível significa que algo pode ser levado em consideração, depois de ser avaliado. E isso significa que de alguma forma o livro foi julgado cabível ou não a ser escrito por um autista. No começo eu não imaginava que Christopher fosse tão jovem, e muito menos que Siobhan era sua professora. Também não esperava que fossem haver tantos 'merda' e 'porra', num livro como aquele. Fiquei triste por ele ter que ouvir tudo aquilo, ainda mais sabendo que ele conseguia memorizar tudo o que acontecera com ele desde seus 4 anos. Acabei o livro não sabendo onde ele morava efetivamente (ou aonde se localizava Swindon), mas sabia que era na Grã-Bretanha, porque o livro era catalogado como um Romance Inglês (e autores normalmente escrevem sobre seus próprios países) e porque ele vai de trem até Londres. Voltando à página 131, relembro que o endereço de destino dizia Wiltshire, que deve ser um condado, lá por essas bandas. Aproveitando que estava com o livro em mãos, voltei na minha 4ª parte favorita, no capítulo oitavo (19), sobre os números primos com mais de 100 dígitos que me garantiriam 10 mil dólares, mas não necessariamente; decidi não tentar achar um número desses antes de descobrir alguns já existentes, porque seria muito frustrante se eu gastasse todo o tempo necessário e no final das contas descobrir que ele já é usado pela CIA e eu não pudesse vendê-lo. Pelo menos seria uma senha legal para eu usar nas minhas contas (se por acaso uma delas aceitasse 100 dígitos.). Acabei de descobrir que eu não sei se pontos finais podem existir dentro de parênteses. Também descobri que adoro palavras proparoxítonas. E ontem eu entendi porque o 3º dedo é chamado de anelar. Basta pegar o radical da palavra.
Quanto ao título. - Me sinto novamente frustrado por não ter achado esse livro primeiramente em inglês, no original. O título diz: The curious incident of the dog in the night-time. I know that normally people make versions of the title, not an exactly translation, but anyways... Não gostei do título original.
Quanto à capa. - Descobri que não há nenhuma informação a respeito da ilustração feita, mas ao ler a orelha da contracapa, tomo conhecimento que Mark Haddon ( o autor ) é também ilustrador, e penso que ele gostaria de desenhar a capa do próprio livro. Fico feliz que ele tenha feito a Ilustração porque eu não estava ciente do que era um forcado. A princípio pensei que forcado fosse algo como um enforcador. Ignorando totalmente o fato de que o livro diz que o enforcador atravessava o corpo do cachorro, o que impossibilita minha teoria. Continuando, então. Descubro o que é um forcador, e que se eu tivesse perguntado à minha mãe, ela teria me dito. A mãe é muito inteligente. Percebo que sou muito flexível e influenciável pelos textos que leio.
Quanto à estrutura. - Fico feliz que ele não tenha tantas abobrinhas como livros comuns normalmente tem. Não tem um índice e informações adicionais, e possui um Apêndice muito esclarecedor. O curioso do início do livro é que dizem que esta edição não pode ser vendida em Portugal e no resto da Europa, o que é curioso, porque a Grã-Bretanha fica na Europa ocidental. Eu imagino que eles simplesmente não gostem do Brasil, ou que versões do Rio de Janeiro não sejam bem-vindas. A irmã perguntou por que a ênfase no Portugal. Eu disse que era porque lá eles falavam português. E também em Macau. E também na Angola. E também em Moçambique. Não me lembro de mais nenhum lugar. Posso pesquisar mais, depois.
Quanto ao enredo - me senti seguro durante todo o texto, e o terminei em 1/2 dia não-consecutivo. Gostei das várias coisas que aprendi com o livro e do modo como penso com essa nova porção de conhecimento adquirido. A fome aumentou e quero mais. Não sei se vou continuar lendo Haddon, porque esse foi o primeiro livro dele, e normalmente as melhores fases são as primeiras, assim como Blink 182, Daft Punk, Banana Split, namoros, Dragon Ball e TheOC. Portanto tenho medo de descobrir que ele perdera todo o seu talento.
Devo dizer que odeio Poodles. Odeio por serem os piores cachorros na tabela, e devo acrescentar que senhoras de 7X anos não deveriam ter Poodles como animal de estimação. E sim salamandras e tartarugas. Já os piores gatos para se ter são os sem pêlos, pois se você mantém um gato, é para esquentar os pés ou o colo. E se ele não tem uma grande quantidade de pelos longos. Todo o trabalho será em vão. Ficarás com frio e ainda terás que tocar em algo pelancudo e nojento.
Admiro a coragem de Christopher e ele me fez lembrar um amigo meu que nem ele. Só que mais jovem. Ele também tampa os ouvidos quando quer pensar e geme bastante. Também tenho dúvidas quanto ao conhecimento matemático dele, pois na verdade não sou tão chegado a ele. Toby é um rato de muita sorte, pois viveu bastante e conheceu muitos lugares e nunca teve uma doença que pudesse passar para humanos. Mas então. O texto trás uma história triste que faz sorrir por viver como vivo e pensar nos momentos que desperdicei e como eu realmente não reparo nas coisas. Mas eu já destruí muito do meu cérebro, portanto já sei que não poderei ser tão grande como imaginava ser, mas estou me esforçando bastante, praticando exercícios de fixação e não tomando mais remédios. Comecei a ler o livro ontem, enquanto esperava a mãe voltar do banheiro no aeroporto. Crianças brincavam com os telefones públicos e pessoas andavam de um lado para o outro. Ficamos lá durante muito tempo porque o vôo atrasou em 30 minutos. O Relógio da minha mãe ativou o alarme de metal e ela conseguiu passar tampando-o. Logo depois uma mulher com saia preta ativa novamente o alarme, mas desta vez ele não fica ativo durante o curto tempo de aviso, e ficou constante durante 47 segundos. Sei disso porque eu contei no meu relógio. Quando o alarme parou, todos ficaram felizes e deram suspiros de alívio, alguns ainda berravam de alegria. Conversavam sobre jogos de futebol, os metais que continham no corpo, o atraso do avião e planos para o feriado. Tivemos que esperar um pouco mais que os outros, pois entraríamos pela porta traseira. O número de nossas poltronas, não preciso dizer, pois eles são os números óbvios que alguém como eu pegaria. As letras eram B e C. O homem que sentou do nosso lado (A) fez um sinal com a mão direita em seu peito e ficou parado durante todo o vôo. Eu li mais partes do livro e comi algo de espinafre sem espinafre. A mãe ficou inquieta porque passava mal e porque o avião não conseguia pousar. Ela contou quatro voltas no aeroporto. Eu contei 46 páginas do livro. Tive que parar de ler dentro do carro devido à má iluminação, deixamos nossas coisas no carro e fomos comer galeto e chopp sujinho. Tudo muito bom! Eu gosto de sal! A conta deu 71,27 e todo mundo ficou feliz. Em casa eu consegui ler mais e dormi bem. Sonhei pela 3ª vez sobre uma possível festa de aniversário de 20 anos que eu teria tido. Mas a original ainda é minha versão preferida. No último trecho do meu sonho, minha mãe reclamava do freio dianteiro da minha bicicleta porque ele não funcionava muito bem e ela não conseguia fazer a parada levantando a roda traseira. Foi legal. Eu acordei e fiz xixi. Voltei a ler o livro e a assistir Debi e Lóide. Fiquei surpreso quando descobri quem matou o cachorro, e fiquei triste novamente. Mas fiquei feliz que a mãe estava viva. Acho que era double pack, porque passou CineMagestic, depois. Jim Carrey é meu ator favorito, e eu já assisti mais da metade dos filmes que ele fez. Posso mostrar a lista completa depois, caso eu me lembre. Antes de acabar o segundo filme mudamos para outro canal e assistimos Meu Primeiro Amor. Eu já tinha ligado o notebook e estava jogando Sonic. Eu chorei na parte em que o garoto morre, porque é uma cena triste. E eu sempre choro em cenas tristes. Mesmo fazendo força para não mostrar à mãe e a irmã. Eu nunca mais quero assistir aquele filme.
Saímos de casa 16h15min. Ainda precisávamos almoçar e depois teríamos o resto da tarde para fazermos o que quiséssemos. No plano original, iríamos ao cinema para relaxar e comer pipoca com manteiga. Isso porque são as minhas favoritas. Onde eu moro não tem pipoca com manteiga, então me obrigo a ir ao cinema sempre que venho visitar minha irmã. No shopping tinha muita gente e eu decidi almoçar massa italiana. Não era tão boa quanto à da onde eu moro, mas me satisfez. O cinema estava lotado e acabamos desistindo de ir. Passeamos e procurei um tênis novo como presente atrasado de aniversário. Mas infelizmente o que eu mais gostei não tinha no meu tamanho. Acabei escolhendo outro. Aí fui escolher uma calça térmica, porque não achava em lugar algum. Achei algumas interessantes e as garotas do provador ficaram me olhando. Eu não me importei porque gosto quando pessoas me olham. Escolhi uma preta que parecia azul com linhas brancas. Só que a calça custava 150 reais, e acabei desistindo de comprar aquele tênis. Compramos sorvete e a irmã comprou uma bota. Ela não ficou muito feliz quando descobriu que teria que pagar à vista ou com cheques. Mas acabou comprando. Voltamos à loja de esporte para pegar o tênis e possivelmente comprar blusas para a irmã. Novamente saímos sem ter levado nada. Passeamos na feirinha e fizemos um lanchinho. Locamos Simpsons e rimos bastante. Depois da família amarela assistimos Licença Para Casar, que me fez pensar bastante em todos os relacionamentos que tive e que realmente se eu fosse submetido a tal teste, não teria agüentado com nenhuma das garotas. Muito provavelmente porque eu não sou inteligente para sobreviver a eles. Ou porque elas não valem realmente à pena.
Eu não estou muito feliz porque estou em um lugar onde não posso correr e não há barreiras para eu saltar. Eu gosto de correr. Principalmente quando meus pés não doem. Gosto de meias curtas e de sapatilhas leves. Sinto-me melhor. Mas já que não estou em casa, preciso achar alguma forma de me exercitar, porque eu não gosto de ficar parado. Uma vez eu quebrei o pé, fiquei três meses sem pisar no chão com meu pé direito e minha batata da perna diminuiu muito de tamanho. Fiquei com vergonha. Ela parecia deslocada do corpo. Não combinava com ela e não refletia minha personalidade. Eu me sentia diferente. E como eu gosto de me sentir normal, penso em fazer alguns exercícios pequenos que satisfariam meu ego pelo tempo em que estarei ausente. Penso também que terei que dividir esse post, otherwise vai ficar muito grande e as pessoas não vão querer lê-lo. Mas talvez se as pessoas não quiserem ler algo desse tamanho, talvez eu não queira que elas o leiam, de qualquer forma.
Hoje a gente vai a outro shopping. Esse é menor que o anterior. Tem menos lojas e não possui salas de cinema. A mãe está super feliz porque ela vai a loja favorita dela. Eu não gosto muito de lá, e elas ficam lá dentro muito tempo! Normalmente fico nas lojas próximas ou sentado em uma cadeira tirando fotos. Tomei café preto com Finn e estava muito bom. Isso porque eu não gosto de café com leite. Minha mãe foi tomar banho. Sei disso porque ela me contou. Depois dela sou eu. Eu não tenho problemas em tomar banho na casa das outras pessoas, mas sempre sou desafiado pelo chuveiro e as intensidades dos registros. Eu normalmente tomo banho de água fria, porque ela me faz respirar mais e eu me sinto maior. E eu gosto de respirar. Tanto que se eu tivesse que morrer afogado ou asfixiado eu ficaria bastante triste. Na televisão falaram algo interessante, hoje. Na verdade foi a mãe que falou influenciada por algo que passou na tevê. Ela disse que homens têm mulheres para o sexo e para o casamento. Então eu fiquei feliz. Ela disse que para mulheres são coisas inseparáveis. (...)
Comprei um tênis bem legal pra mim, hoje. E também uma mochila nova e uma camisa. Mas as camisas que vim comprar só vou ver amanhã. Estou bem ansioso! Comi bastante e não quero mais ver doces pela frente. Sinto saudade da minha namorada e de meus amigos. Hoje eu telefonei para ela, mas não pudemos conversar por muito tempo porque custa muito fazer uma ligação. Felizmente, em partes, volto pra casa amanhã, podendo assim matar a saudade de todos.
Aí deixa eu contar uma coisa legal, hoje! Estávamos procurando sei lá qual livro na Saraiva, e um livro me chamou a atenção. Era um livro sobre 1001 álbuns para se ouvir antes de morrer. Fui seco na lista de artistas e adivinhem quem era o primeiro da lista com ‘D’... DAFT PUNK – HOMEWORK! That’s right, folks! O álbum debutante do duo mais famoso da França está na lista! Fiquei muito animado! Procurei por Blink 182, mas não constava na lista... Todavia, encontrei três álbuns do Kraftwerk e um do Fat Boy Slim, na lista. Isso também era legal. Queria ter uma câmera ou um computador lá para ter copiado o texto no livro. O foco era em cima de Guy-Manuel e continha uma foto da época Homework, em que eles usavam máscaras para preservar suas vidas sociais (...)
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