Eu
não queria nada disso...
não pretendia nada disso...
como poderia eu imaginar tal atrocidade?
éramos tão jovens...
Eu principalmente,
sempre tão imaturo, tão atrasado em comparação com os outros rapazes...
O último a tudo de especial. Prefiro nem comentar, mas enfim....
Provavelmente jurei-te felicidade eterna e coisas do gênero. Disse-lhe que não havia comparações e que contigo seria feliz. Contigo poderia voar, conhecer as coisas. Imaginava as felicidades alheias encarnadas em nossos próprios corpos. Mas infelizmente não foi o que aconteceu. Tão rápido como a desejei, logo me desencantei. Pensei eu, em seus desejos, suas vontades, seus sentimentos?? Mas é claro que não, como poderia eu?? Um monstro sem coração, já com meus 15, 16 anos, acabava por destruir futuros inteiros, que passam despercebidos. Que elas preferem ocultar... Que por acaso do álcool, voltam a me assombrar. Cada detalhe, cada palavra do que disseste lembra-me com veracidade das cruéis opções que fiz naquele tempo. Tempo que deveria ser esquecido, mas nãão! Não se deve fugir da realidade quando ela nos pega de surpresa. É exatamente nesse momento em que devemos ser fortes e lutarmos contra nós mesmos em uma batalha infernal. Uma batalha contra nosso passado, onde re-julgamos o que é certo e o que é errado, o que foi inútil e o que foi desvantajoso. Onde possivelmente relembramos fatos que realmente preferíamos ter esquecido para sempre. Ou que de fato nunca haviam acontecido.
A real vontade que tenho agora é de perdão. Mas inútil, de grande forma, o seria, tendo em vista que tu acabaras por se tornar algo talvez ainda pior do que eu. Ainda mais sem sentimentos. Ainda algo que proceda a mim mesmo. Alguém que suporta toda essa dor provocada pelo mesmo, alguém que realmente não se importa com os sentimentos dos outros, por mais que toda sua dor e tristeza tenha sido causada propositalmente, com o único intuito de fazer sofrer. Sofrer por sofrer. Para perceber que a vida não é só de flores, que o melhor mesmo de aproveitar a vida venha com a tristeza, e não com a felicidade. Feliz, qualquer um pode ser, no entanto realmente infeliz, é para poucos. Só mesmo tendo resistido a duras situações como a nossa, de amor não correspondido, de incertezas maquiavélicas, por assim dizer, que você poderia ter uma leve noção pelo que passamos. Esperar uma resposta assim de você depois de cinco, seis, talvez sete anos... Isso nem eu mesmo esperava. Nem mesmo eu, o sr sem alma, como assim tenho ultimamente sendo reconhecido, o percebia... Estava realmente fora dos meus domínios. A princípio, parecia comum algo do passado. Daquele ao qual não o remexíamos por de fato não fazer sentido algum e mudança nenhuma em nossas vidas.... Por só existir em nossas memórias como um acaso do destino, como por exemplo uma culpa maldita que torna a nos incomodar, mesmo anos depois, como um carma que existe e então, pretende nos atucanar durante mais alguns anos, assim percebo.
Nunca quis te ver dessa forma. Essa nossa conversa, digo-lhe que foi crucial para minhas ações próximas. Mesmo no início, quando debatíamos assuntos periclitantes e obscuros, já lá você me iluminava. Mal podia esperar eu que recebesse tal porrada no coração com seus relatos mais que bem vistos, uma vez que adoro a dor e o sofrimento. No entanto, não só feliz estou eu, após tudo isso. Claramente me fez repensar tudo o que tenho vivido até agora e encarar-me novamente perante o abismo. Aquele sobre o qual várias vezes me vi defronte, mas que sempre achava uma brecha pela qual esgueirava-me e fugia de qualquer tortura emocional, temporariamente. Infelizemente, para todos os propósitos, ela aconteceu. E possivelmente eu mesmo que a tenha provocado. Talvez para assim sentir-me melhor, ou para que tenha a ciência, ou seja, o conhecimento, do que realmente sou e do que posso continuar a me tornar. Um monstro que realmente não se importa com o sentimento dos outros. Foi o que sempre quis mostrar para a C., o G. e obviamente a T. Para foder inteiramente comigo. E foi exatamente isso que aconteceu. Erroneamente esperando reconhecimento dos tals, eles, por absorverem inteiramente meu pensamento, logo fizeram de mim algo obsoleto, de uso indevido.
Claro que eu não estava pronto para tal e portanto, sofri com o sucesso de meus aprendizes. Sofri ao ser ultrapassado por cada um deles.
A C., como mestra inicial, realmente me mostrou a não se importar com qualquer emoção que o próximo pudesse demonstrar. Tudo o que os outros sentirem e tiverem vontade de compartilhar é fraqueza. E quem é que gostaria de ter alguma fraqueza? Ou a própria fraqueza como aliada? Não dar importância para os sentimentos dos outros é imprescindível para o bom relacionamento com os mais baixos. "Os Mais Baixos"... assim os chamarei. Aqueles que não tem a ciência da vida plena. Que acreditam em bobagens e assistem a inutilidades na tv, por exemplo. Nada da vida alheia nos diz respeito, e todos os sentimentos demonstrados por tal apenas o tornam mais fracos. Dar bola para bobagem apenas nos tornaria mais fracos. Claramente isso foge do nosso destino; tornarmo-nos mais fortes! Crescer com qualquer e todo aprendizado culto!
O G., fruto da minha própria depressão e ansiedade eminente como em todos nós, apenas indo além... Além do concebível e do aceitável... Objeto de estudo por vários psicólogos E psiquátras da atualidade. Esse pelo qual estimo muito o jeito de ser e suas reações para todos. Esse sim é alguém digno. Digno de viver pela eternidade ajudando os outros e não se preocupando com os vagos, sempre pondo a vontade de alheios enfrente a sua. Tornando assim mais aceitável a vida, por assim dizer, neste mundo nefasto e ingrato. Assim o próprio a julga. E eu estou com ele. Não há nada melhor nessa vida do que viver a par de situações alheias à nossa vontade. Não se preocupar e encarar a audácia dos outros pode parecer incrível, mas nada mais natural para os desse gênero.
Por fim, a T., Cópia exata de mim no quesito "Te amo, mas não estou apaixonado por você", título da obra de Andrew G. Marshall, que por acaso nada tem a ver com tal, pois o livro dá "7 Dicas para salvar o casamento" enquanto nossa ideologia apenas aborda o desprendimento perante o apaixonamento de outros. Amar por amar, viver por viver... Acredito que nossa intenção inicial realmente era o puro prazer momentâneo, infelizmente, eu, fraco como sou, acabo submetendo-me às vontades e desejos dos outros entrando em algo que copiosamente compreendo como AMOR. Algo supostamente indolor que na verdade traz muita desgraça e infelicidade. És obrigado a mentir dizendo-lhe o quanto sente em não poder cumprir-lhe as vontades e o quanto desejaria estar próximo de ti sem que na realidade o faça. Tudo não passa de uma farsa. O importante é mostrar para o próximo o quanto sua vida a dois é maravilhosa e o quanto seu amigo/a perde em desperdiça-la vivendo na fadiga, esbórnia ou balbúrdia. Esperando sempre, é claro, que ele nunca descubra a verdade sobre sua verdadeira e triste realidade a sós consigo mesmo na escuridão que é o casamento. Casamento, claro, significando o juntamento de qualquer forma.
Ela, por conseguir ignorar qualquer forma de approach vindo de homens, supera-me indubitavelmente, e pois assim reconhecer, digo-me superado de todas as formas.
Tenho, então, os 3 pupilos como superadores de mim mesmo. O que restaria agora? Além de depression, loneliness and death? A vida por si só, suponho.
não queria nada disso...
não pretendia nada disso...
como poderia eu imaginar tal atrocidade?
éramos tão jovens...
Eu principalmente,
sempre tão imaturo, tão atrasado em comparação com os outros rapazes...
O último a tudo de especial. Prefiro nem comentar, mas enfim....
Provavelmente jurei-te felicidade eterna e coisas do gênero. Disse-lhe que não havia comparações e que contigo seria feliz. Contigo poderia voar, conhecer as coisas. Imaginava as felicidades alheias encarnadas em nossos próprios corpos. Mas infelizmente não foi o que aconteceu. Tão rápido como a desejei, logo me desencantei. Pensei eu, em seus desejos, suas vontades, seus sentimentos?? Mas é claro que não, como poderia eu?? Um monstro sem coração, já com meus 15, 16 anos, acabava por destruir futuros inteiros, que passam despercebidos. Que elas preferem ocultar... Que por acaso do álcool, voltam a me assombrar. Cada detalhe, cada palavra do que disseste lembra-me com veracidade das cruéis opções que fiz naquele tempo. Tempo que deveria ser esquecido, mas nãão! Não se deve fugir da realidade quando ela nos pega de surpresa. É exatamente nesse momento em que devemos ser fortes e lutarmos contra nós mesmos em uma batalha infernal. Uma batalha contra nosso passado, onde re-julgamos o que é certo e o que é errado, o que foi inútil e o que foi desvantajoso. Onde possivelmente relembramos fatos que realmente preferíamos ter esquecido para sempre. Ou que de fato nunca haviam acontecido.
A real vontade que tenho agora é de perdão. Mas inútil, de grande forma, o seria, tendo em vista que tu acabaras por se tornar algo talvez ainda pior do que eu. Ainda mais sem sentimentos. Ainda algo que proceda a mim mesmo. Alguém que suporta toda essa dor provocada pelo mesmo, alguém que realmente não se importa com os sentimentos dos outros, por mais que toda sua dor e tristeza tenha sido causada propositalmente, com o único intuito de fazer sofrer. Sofrer por sofrer. Para perceber que a vida não é só de flores, que o melhor mesmo de aproveitar a vida venha com a tristeza, e não com a felicidade. Feliz, qualquer um pode ser, no entanto realmente infeliz, é para poucos. Só mesmo tendo resistido a duras situações como a nossa, de amor não correspondido, de incertezas maquiavélicas, por assim dizer, que você poderia ter uma leve noção pelo que passamos. Esperar uma resposta assim de você depois de cinco, seis, talvez sete anos... Isso nem eu mesmo esperava. Nem mesmo eu, o sr sem alma, como assim tenho ultimamente sendo reconhecido, o percebia... Estava realmente fora dos meus domínios. A princípio, parecia comum algo do passado. Daquele ao qual não o remexíamos por de fato não fazer sentido algum e mudança nenhuma em nossas vidas.... Por só existir em nossas memórias como um acaso do destino, como por exemplo uma culpa maldita que torna a nos incomodar, mesmo anos depois, como um carma que existe e então, pretende nos atucanar durante mais alguns anos, assim percebo.
Nunca quis te ver dessa forma. Essa nossa conversa, digo-lhe que foi crucial para minhas ações próximas. Mesmo no início, quando debatíamos assuntos periclitantes e obscuros, já lá você me iluminava. Mal podia esperar eu que recebesse tal porrada no coração com seus relatos mais que bem vistos, uma vez que adoro a dor e o sofrimento. No entanto, não só feliz estou eu, após tudo isso. Claramente me fez repensar tudo o que tenho vivido até agora e encarar-me novamente perante o abismo. Aquele sobre o qual várias vezes me vi defronte, mas que sempre achava uma brecha pela qual esgueirava-me e fugia de qualquer tortura emocional, temporariamente. Infelizemente, para todos os propósitos, ela aconteceu. E possivelmente eu mesmo que a tenha provocado. Talvez para assim sentir-me melhor, ou para que tenha a ciência, ou seja, o conhecimento, do que realmente sou e do que posso continuar a me tornar. Um monstro que realmente não se importa com o sentimento dos outros. Foi o que sempre quis mostrar para a C., o G. e obviamente a T. Para foder inteiramente comigo. E foi exatamente isso que aconteceu. Erroneamente esperando reconhecimento dos tals, eles, por absorverem inteiramente meu pensamento, logo fizeram de mim algo obsoleto, de uso indevido.
Claro que eu não estava pronto para tal e portanto, sofri com o sucesso de meus aprendizes. Sofri ao ser ultrapassado por cada um deles.
A C., como mestra inicial, realmente me mostrou a não se importar com qualquer emoção que o próximo pudesse demonstrar. Tudo o que os outros sentirem e tiverem vontade de compartilhar é fraqueza. E quem é que gostaria de ter alguma fraqueza? Ou a própria fraqueza como aliada? Não dar importância para os sentimentos dos outros é imprescindível para o bom relacionamento com os mais baixos. "Os Mais Baixos"... assim os chamarei. Aqueles que não tem a ciência da vida plena. Que acreditam em bobagens e assistem a inutilidades na tv, por exemplo. Nada da vida alheia nos diz respeito, e todos os sentimentos demonstrados por tal apenas o tornam mais fracos. Dar bola para bobagem apenas nos tornaria mais fracos. Claramente isso foge do nosso destino; tornarmo-nos mais fortes! Crescer com qualquer e todo aprendizado culto!
O G., fruto da minha própria depressão e ansiedade eminente como em todos nós, apenas indo além... Além do concebível e do aceitável... Objeto de estudo por vários psicólogos E psiquátras da atualidade. Esse pelo qual estimo muito o jeito de ser e suas reações para todos. Esse sim é alguém digno. Digno de viver pela eternidade ajudando os outros e não se preocupando com os vagos, sempre pondo a vontade de alheios enfrente a sua. Tornando assim mais aceitável a vida, por assim dizer, neste mundo nefasto e ingrato. Assim o próprio a julga. E eu estou com ele. Não há nada melhor nessa vida do que viver a par de situações alheias à nossa vontade. Não se preocupar e encarar a audácia dos outros pode parecer incrível, mas nada mais natural para os desse gênero.
Por fim, a T., Cópia exata de mim no quesito "Te amo, mas não estou apaixonado por você", título da obra de Andrew G. Marshall, que por acaso nada tem a ver com tal, pois o livro dá "7 Dicas para salvar o casamento" enquanto nossa ideologia apenas aborda o desprendimento perante o apaixonamento de outros. Amar por amar, viver por viver... Acredito que nossa intenção inicial realmente era o puro prazer momentâneo, infelizmente, eu, fraco como sou, acabo submetendo-me às vontades e desejos dos outros entrando em algo que copiosamente compreendo como AMOR. Algo supostamente indolor que na verdade traz muita desgraça e infelicidade. És obrigado a mentir dizendo-lhe o quanto sente em não poder cumprir-lhe as vontades e o quanto desejaria estar próximo de ti sem que na realidade o faça. Tudo não passa de uma farsa. O importante é mostrar para o próximo o quanto sua vida a dois é maravilhosa e o quanto seu amigo/a perde em desperdiça-la vivendo na fadiga, esbórnia ou balbúrdia. Esperando sempre, é claro, que ele nunca descubra a verdade sobre sua verdadeira e triste realidade a sós consigo mesmo na escuridão que é o casamento. Casamento, claro, significando o juntamento de qualquer forma.
Ela, por conseguir ignorar qualquer forma de approach vindo de homens, supera-me indubitavelmente, e pois assim reconhecer, digo-me superado de todas as formas.
Tenho, então, os 3 pupilos como superadores de mim mesmo. O que restaria agora? Além de depression, loneliness and death? A vida por si só, suponho.
2 comentários:
yeah... life sucks
1 - acredite em jesus
2 - ???
3 - profit
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