O sossego parece não mais ser algo presente e viável. Todas as noites hão de me assombrar lembranças do outono passado. Mas o real problema, o que mais me intriga e incomoda, não é o fato em sim; a ação passada que não volta mais. E sim o tempo que gastamos pensando nela agora. Agora. E agora. E agora? Por quanto tempo essa memória existirá em minha conflituosa mente ou, ainda mais importante – por que não crucial? – como deixar de tê-la? O prejuízo do agora. Fácil foi ontem.
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