Certamente iniciou-se com a proposta uma vontade do novo. Aquela sede de conhecimento que me leva a procurar o desconhecido e aventurar-me nessas jornadas periclitantes. E é aí que encontramos a primeira falha. Na verdade fico triste comigo mesmo logo no início, por cair no velho truque das entrelinhas... Mas não é sobre mim que quero falar. A abrangência das tarefas inclusas no “ajudar” é preocupante. Tenho certeza de que inclusive algumas tarefas que me foram pedidas durante o período que trabalhei aqui são ilegais. Todavia, como ninguém se importa muito com a legislação, acabou por passar despercebido. Então me considero enganado fortemente por ter sido escalado para uma função que muito pouco exercito, enquanto sou obrigado a encarar situações que preferia ver apenas de longe. Além de auxiliar técnico, acabei por exercer funções aleatórias tais como enchedor de bolas; organizador de materiais; transportador de materiais; pintor; removedor de lona; garoto da fotocópia; entregador; Office boy per se; babá; entre outros de menor importância.
Quando chamado para acompanhar e preparar uma equipe, logo imaginei que tal já existia e que a grande maior parte do trabalho seria de aperfeiçoamento técnico. Sofri o ledo engano na pele o engano. Todos muito cheios de outras vontades e sem ímpeto algum. Era necessário buscar e chamar os então chamados “capangas” repetidas vezes para que enfim, com a maior falta de vontade do mundo, pudessem participar de um ensaio, que normalmente, para o meu infortúnio, acabava sendo o primeiro e último. Precisei interromper várias operações e encarar vários outros mestres emburrados com minha presença apenas para passar avisos aos pequenos monstros mimados. Isso sem contar o fiasco da cozinha, quando fui vítima de fofocas totalmente desnecessárias e feitas por pessoas sem credibilidade nenhuma, mas enfim... Acho que todas tendem à essa linha.
O senhor meu chefe vem a ser um dos caras mais homofóbicos e hipócritas que eu conheço. Deixa muito clara sua posição contra os homossexuais e toma a liberdade de fazer piadas a respeito com todos. Abusa da superioridade usufruindo do bullying psicológico com todos os seus subordinados. No fim das contas, é um machão que precisa manter a aparência para o seu próprio bem na empresa.
Óbvio que não foi de todo um inferno e eu estaria sendo injusto se dissesse isso. Conheci pessoas maravilhosas que espero manter contato mesmo quando fora e que vivenciei experiências, por meio de conversas ou apenas observações, muito divertidas e aprimorativas! Nunca o conhecimento é demais, portanto fiquei feliz com todas as reuniões que presenciei (mesmo considerando o fato de que algumas eram aos sábados pela manhã e que para participação plena, foi necessária toda uma preparação que incluía sintetizar dezenas de páginas de conteúdo. Como filósofo, toda essa observação de um mundo relativamente novo agregou-me coisas pelas quais sou muito grato. Quero dizer com isso que minha estadia aqui não foi de toda ruim, mas certamente não merecedora de minha gratidão. Curiosamente eu já sabia disso desde 2001.
Quando chamado para acompanhar e preparar uma equipe, logo imaginei que tal já existia e que a grande maior parte do trabalho seria de aperfeiçoamento técnico. Sofri o ledo engano na pele o engano. Todos muito cheios de outras vontades e sem ímpeto algum. Era necessário buscar e chamar os então chamados “capangas” repetidas vezes para que enfim, com a maior falta de vontade do mundo, pudessem participar de um ensaio, que normalmente, para o meu infortúnio, acabava sendo o primeiro e último. Precisei interromper várias operações e encarar vários outros mestres emburrados com minha presença apenas para passar avisos aos pequenos monstros mimados. Isso sem contar o fiasco da cozinha, quando fui vítima de fofocas totalmente desnecessárias e feitas por pessoas sem credibilidade nenhuma, mas enfim... Acho que todas tendem à essa linha.
O senhor meu chefe vem a ser um dos caras mais homofóbicos e hipócritas que eu conheço. Deixa muito clara sua posição contra os homossexuais e toma a liberdade de fazer piadas a respeito com todos. Abusa da superioridade usufruindo do bullying psicológico com todos os seus subordinados. No fim das contas, é um machão que precisa manter a aparência para o seu próprio bem na empresa.
Óbvio que não foi de todo um inferno e eu estaria sendo injusto se dissesse isso. Conheci pessoas maravilhosas que espero manter contato mesmo quando fora e que vivenciei experiências, por meio de conversas ou apenas observações, muito divertidas e aprimorativas! Nunca o conhecimento é demais, portanto fiquei feliz com todas as reuniões que presenciei (mesmo considerando o fato de que algumas eram aos sábados pela manhã e que para participação plena, foi necessária toda uma preparação que incluía sintetizar dezenas de páginas de conteúdo. Como filósofo, toda essa observação de um mundo relativamente novo agregou-me coisas pelas quais sou muito grato. Quero dizer com isso que minha estadia aqui não foi de toda ruim, mas certamente não merecedora de minha gratidão. Curiosamente eu já sabia disso desde 2001.
2 comentários:
Trampar em um lugar assim é pra poucos, eu não duraria um segundo ao lado de tantos trastes ._.
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