Mundos de outrora

Sério, mesmo? Você não desconfia nem um pouquinho? Não percebe mesmo o quanto destrói-me com suas poucas palavras? Ou você é muito malvada, ou ingênua com elas. Pela segunda vez, proferindo não mais do que uma frase, consegue desmoronar todo o castelo que havia sido elevado pra ti. Mas o sorriso no teu rosto não muda. O que será que isso significa? Que amor diferente é esse? O que te move? Como poderia (eu) estar com alguém que não me aceita pelo que sou? E não estamos nos referindo a um hábito nojento como fumar, ou falar palavrões desnecessariamente. Trata-se de algo muito mais intenso e pessoal. Grande parte do meu caráter é definido pelo "problema" em questão. O quanto não mudaria eu, se essa pequena parte - porém de imensa magnitude, fosse alterado? Como podes garantir que continuarias a gostar de mim?

Fé.

Oras, me ensine, então! Aliás, não é necessário. Sinto que, assim como você mesma diz, não há o que se apressar por. Seguirei meu rumo e aconterecá naturalmente, se assim for pra ser. Pois não sou senhor do meu destino, de acordo com esse pensamento. O que por um lado é bom; pois acabo contigo, no final. Mas e tudo pelo que sempre batalhei... perdido? Não posso acreditar nisso. Pelo menos não agora. Eu sou o czar e também sou Deus.

Um comentário:

Jefferson disse...

fé? há uma conversão a caminho?

Related Posts with Thumbnails