Sentado no sofá do shopping- Mal começo a escrever e sou perturbado. Aquela garota é muito estranha, pretendia chutar-me as canelas somente por diversão! Senso de humor estranho, esse. Principalmente vindo dela, insiste em me tocar com os dedos, sempre que possível. Não tem mais de um metro e meio de altura. A pronúncia das maçãs de seu rosto a fazem praticamente uma nipônica. Curiosamente mantendo uma distância agradável, não passa muito para que ela me deixe. Assunto entre nós nunca existiu. É uma pervertida sem noção. Posso finalmente começar.
Incrível a força do universo contra duas pessoas. Sempre falhei por motivos nem um pouco válidos, mas que encaixavam fortemente no quesito autossabotagem. Portanto, o arrependimento sempre ficava pra mais tarde. Também me espanta muito a seguinte afirmação, que tanto adoro, mas que me custa a funcionar: “Antes evitar o conforto do agora do que ter de aturar o mal-estar posteriormente”. Para simplificar, prefiro não comer doces, por mais deliciosos que eles sejam (obtendo assim, o bem-estar momentâneo), do que sofrer com a dor de barriga logo em seguida (o que me causaria, naturalmente, prolongado desconforto). Perdi dois de nossos encontros consecutivos, logo depois da nossa última conversa. Imaginei que hoje pudesse, depois de tanto, pegar meu livro de volta. Aquele mesmo que ficara contigo meses atrás. Veja só, já não me recordo seu título... Acredito que seja Tolstói. Não importava quantos outros grandes autores eu lhe oferecesse, acabava por escolher Tolstói, talvez mesmo sem perceber quem eram os outros. Mas não. Cheguei lá e você não estava. Você não estava lá para mim.
Incrível a força do universo contra duas pessoas. Sempre falhei por motivos nem um pouco válidos, mas que encaixavam fortemente no quesito autossabotagem. Portanto, o arrependimento sempre ficava pra mais tarde. Também me espanta muito a seguinte afirmação, que tanto adoro, mas que me custa a funcionar: “Antes evitar o conforto do agora do que ter de aturar o mal-estar posteriormente”. Para simplificar, prefiro não comer doces, por mais deliciosos que eles sejam (obtendo assim, o bem-estar momentâneo), do que sofrer com a dor de barriga logo em seguida (o que me causaria, naturalmente, prolongado desconforto). Perdi dois de nossos encontros consecutivos, logo depois da nossa última conversa. Imaginei que hoje pudesse, depois de tanto, pegar meu livro de volta. Aquele mesmo que ficara contigo meses atrás. Veja só, já não me recordo seu título... Acredito que seja Tolstói. Não importava quantos outros grandes autores eu lhe oferecesse, acabava por escolher Tolstói, talvez mesmo sem perceber quem eram os outros. Mas não. Cheguei lá e você não estava. Você não estava lá para mim.
2 comentários:
tuas crônicas estão ficando cada vez mais divertidas de se ler... parabéns ^^
e eu que fui na tua casa devolver os livros, hein?!
bah...^^
Postar um comentário