Disseram-me que em nada eu me alterava, que eu parecia confortável como se nada fosse mudar. Ora, assim como você, eu também me habituei. Não às mesmas coisas nem com os mesmo motivos... Mas assim como você conseguiu tornar normal; habitual tal costume, assim o fiz com meus sentimentos. Como modo de não demonstrar fraqueza, seguro-me na frente de outros para depois racionalizar tudo coerentemente. Que eu não tenho medo? Isso seria um equivoco afirmar. Toda vez que ficamos sérios eu fico triste, com medo. Pois que tudo pode acabar amanhã eu sei. Acabo me enganando com todos os momentos bons, esquecendo-me que momentos sérios devem existir, sim. Esqueço-me de que não estou em um conto de fadas na Terra do Nunca onde não existem responsabilidades... Me perdoe por isso. Tento te trazer para essa mentira, esse regresso, mesmo sem querer, sem a ciência. Fazíamos um trabalho tão belo me trazendo para a glória... Por que de repente começo a fazer o inverso? Preciso trabalhar minha impulsividade.
Um comentário:
e agora Peter Pan!?
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