Maldição!

E ela veio. Desesperadamente, sem dar qualquer aviso prévio, pegando-me de surpresa. Uma saudade imensa e sem sentido. Eu já havia superado-a, de onde terá surgido? Acho que não posso mais ouvir aquela música. Ela é demais você. Todos os versos, o refrão, escritos de mim para ti, como me dissesse. Que brilhante forma de amor. Um sentimento agoniante.
Como poderia pensar em te pedir perdão? O que estive fazendo durante esse tempo, sem entrar em contato contigo, sem lhe escrever, dedicar sonhos e lágrimas? Falhei no exame e ao invés de retomar os estudos, me preparar decentemente, evoluir após todo o cansaço, tive um recesso por demais longo. O tipo de férias irritante em que nada de valor é agregado e todo o tempo considerado perdido. O tipo desnecessário que me faz querer voltar atrás e o reescrever de forma diferente. Mas isso não é possível, lógico. Trabalhemos com o real! Tudo o que posso fazer é mudar a partir de agora. Tempo me foi dado. E tudo sempre dependeu apenas de mim.
Ai, como é difícil! Que esforço descomunal! Quantas vontades e poucas realizações. Quantas alegrias falsas. Em que página estarei? Como seria muito mais fácil desaparecer. Estou com tanto medo.
Sempre soube o quão maravilhosa você era. Não me faltou lhe dar valor, você sabe. O problema era comigo. Sempre foi. Por que fugi mim? O quão perigoso ou interessante sou? Tire o jogo do pause, as peças ainda estão no tabuleiro, o stand by persiste.
O que estou tentando provar, e para quem? Faça o que tiver de ser feito, no regards.

2 comentários:

Sabr disse...

Te ler traz saudades do tempo em que sentávamos para conversar, das risadas e dos filmes da tarde.

Jefferson disse...

vou roubar um pedaço e te dar os devidos créditos.

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