Oi, minha princesa!
Escrevo-lhe essa epístola com o intuito de ocupar brevemente seu tempo.
Para que me leia e saiba que é fonte inesgotável de inspiração.
O vento leva seus cachos e a cortina, que por vezes te assusta;
"Ain medo! Vento."
Seu rosto pintado de canetinha retrata nossas novas travessuras.
O calçado do papai é grande, mas diverte com tropeços e sorrisos.
"É papai, não é Maria que usa."
A inocência e a candura exalam paixão, amor inestimável!
E nesse piso gelado eu me despeço - a caneta é requisitada por vossa senhoria. Os desenhos devem continuar...
te amo demais, filhota
24/02/19
pai gui
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