primeiro banheiro

Será que é tempo o suficiente? Sou capaz realmente de dar conta? O tempo é tão relativo. Lembro de ter ficado impressionadíssimo com s descrição sobre ele no filme LUCY, e encantado por demasia em EFEITO BORBOLETA (não por acaso que comecei a escrever em um outro blog - justamente em forma de diário, por conta deste). Mas voltando ao que nos interessa. Será que dou conta de fazer tudo o que preciso nesses dez minutos?
Tudo o que meu corpo exige, digo, aquela famosa esticada das pernas, caminhar um pouco e chacoalhar os braços para soltar a musculatura. Falando em soltar a musculatura não posso deixar de pensar em liberar os líquidos que meu corpo já não vai mais usar. Refiro-me a encontrar um local decente para poder urinar. Digo decente pq aceitável sei que é impossível. O odor repugnante dos mictórios daqui permanece 24/7. Que dirá as cabines com privadas. Simplesmente impossível. 
Será que dou conta de correr até a maquininha de café? Achar os 75 centavos necessários para o famigerado capuccino? Sempre é claro na esperança de que a máquina esteja funcionando perfeitamente e que não roube nem um copeque sequer! Haveria tempo de subir até o bloco 8 comprar chocolate na máquina? Haveria tempo de procurar o para-raio, subtituí-lo e pedir para que me traga alguns doces?
 Certamente para subir até o 28 e marcar o produto proibido haveria tempo. Faríamos tempo. Mas e quanto a olhar o celular? Verificar os grupos, as notificações, quiçá algum e-mail engraçado ou página de memes. Aguardo sempre a meia noite para chegar às memórias do Facebook. Mas por ora, meus 10 minutos já se passaram. E tudo que consegui fazer foi escrever isso 🙏🏾🤣

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